Título: Simões Lopes Neto modernista: O campo literário e a invenção do autor
Autor: Jocelito Zalla
Ano: 2023
ISBN: 978-65-86903-30-0
Formato: 16x23 cm
Páginas: 242

 

_ Sinopse _

Simões Lopes Neto modernista é uma investigação histórica sobre a consagração póstuma desse escritor gaúcho que gozou de prestígio regional e lançou mão de contatos nacionais importantes em sua breve carreira literária – não correspondendo, portanto, ao lugar-comum de um artista “incompreendido e injustiçado em seu tempo”. Mas Simões Lopes Neto também sofreu reprimendas do Partido Republicano Rio-Grandense devido em razão de sua obra heterodoxa em termos de memória histórica e que, ademais, era formalmente considerada estrangeira (tributária da gauchesca praticada nos países fronteiriços, Argentina e Uruguai). O advento dos projetos modernistas de transformação da literatura brasileira, poucos anos após a morte de Lopes Neto, acabaria mudando sua condição no campo. Seus “pecados” se tornariam trunfos. Mas, como este livro mostra, nada se deu naturalmente. É essa a história narrada e analisada por Jocelito Zalla neste livro: como Simões Lopes Neto se tornou Simões Lopes Neto, na forma como o conhecemos hoje, à revelia de suas próprias ambições e identificações intelectuais.

 

_ Conteúdo _

Apresentação, Luís Augusto Fischer

Introdução: Uma arqueologia da canonização

Capítulo 1 – A segunda vida de Simões Lopes Neto
1.1. Engenho e naturalidade: percursos da crítica na construção do autor
1.2. Ilusão e reparação: a biografia como repertório coletivo
1.3. Edição e aclamação: como (e por que) vender um clássico

Capítulo 2 – Leitores-escritores ou Quando o desvio se tornou norma
2.1. Usos internos: a tradição pelo intertexto
2.2. Usos externos: ficção e contramemória
2.3. Um olhar de fora: Guimarães Rosa encontra Simões Lopes Neto

Capítulo 3 – Quase historiador, meio tradicionalista, enfim gaúcho
3.1. No rodapé da História: a edição póstuma de Terra Gaúcha
3.2. A segunda invenção da tradição: a memória folk e o novo gauchismo cívico
3.3. O enigma da permanência: atualizações da “vidobra” em tempos de comemoração

Conclusão: O escritor como mito

Fontes e referências

 

_ Sobre o autor _

JOCELITO ZALLA é bacharel, licenciado e mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio na Université Paris-Sorbonne. É professor do Colégio de Aplicação, do Programa de Pós-Graduação em História e do Mestrado Profissional de Ensino de História na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisa História do Brasil República, História Cultural, Historiografia e História da Literatura. Autor de O centauro e a pena: Barbosa Lessa e a invenção das tradições gaúchas (2018) e Simões Lopes Neto e a fabricação do Rio Grande gaúcho (2022).

Simões Lopes Neto modernista: O campo literário e a invenção do autor - Jocelito Zalla

R$48,00
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Título: Simões Lopes Neto modernista: O campo literário e a invenção do autor
Autor: Jocelito Zalla
Ano: 2023
ISBN: 978-65-86903-30-0
Formato: 16x23 cm
Páginas: 242

 

_ Sinopse _

Simões Lopes Neto modernista é uma investigação histórica sobre a consagração póstuma desse escritor gaúcho que gozou de prestígio regional e lançou mão de contatos nacionais importantes em sua breve carreira literária – não correspondendo, portanto, ao lugar-comum de um artista “incompreendido e injustiçado em seu tempo”. Mas Simões Lopes Neto também sofreu reprimendas do Partido Republicano Rio-Grandense devido em razão de sua obra heterodoxa em termos de memória histórica e que, ademais, era formalmente considerada estrangeira (tributária da gauchesca praticada nos países fronteiriços, Argentina e Uruguai). O advento dos projetos modernistas de transformação da literatura brasileira, poucos anos após a morte de Lopes Neto, acabaria mudando sua condição no campo. Seus “pecados” se tornariam trunfos. Mas, como este livro mostra, nada se deu naturalmente. É essa a história narrada e analisada por Jocelito Zalla neste livro: como Simões Lopes Neto se tornou Simões Lopes Neto, na forma como o conhecemos hoje, à revelia de suas próprias ambições e identificações intelectuais.

 

_ Conteúdo _

Apresentação, Luís Augusto Fischer

Introdução: Uma arqueologia da canonização

Capítulo 1 – A segunda vida de Simões Lopes Neto
1.1. Engenho e naturalidade: percursos da crítica na construção do autor
1.2. Ilusão e reparação: a biografia como repertório coletivo
1.3. Edição e aclamação: como (e por que) vender um clássico

Capítulo 2 – Leitores-escritores ou Quando o desvio se tornou norma
2.1. Usos internos: a tradição pelo intertexto
2.2. Usos externos: ficção e contramemória
2.3. Um olhar de fora: Guimarães Rosa encontra Simões Lopes Neto

Capítulo 3 – Quase historiador, meio tradicionalista, enfim gaúcho
3.1. No rodapé da História: a edição póstuma de Terra Gaúcha
3.2. A segunda invenção da tradição: a memória folk e o novo gauchismo cívico
3.3. O enigma da permanência: atualizações da “vidobra” em tempos de comemoração

Conclusão: O escritor como mito

Fontes e referências

 

_ Sobre o autor _

JOCELITO ZALLA é bacharel, licenciado e mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio na Université Paris-Sorbonne. É professor do Colégio de Aplicação, do Programa de Pós-Graduação em História e do Mestrado Profissional de Ensino de História na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisa História do Brasil República, História Cultural, Historiografia e História da Literatura. Autor de O centauro e a pena: Barbosa Lessa e a invenção das tradições gaúchas (2018) e Simões Lopes Neto e a fabricação do Rio Grande gaúcho (2022).