Organizadores: Ana Maria Mauad, Ricardo Santhiago e Viviane Borges Trindade
Ano: 2018
ISBN: 978-85-93467-16-5
Formato 16x23, 360 páginas 

 

_ Sinopse | Abstract _

No arco dos últimos dez anos, “história pública” deixou de ser uma expressão marginal ou praticamente desconhecida no Brasil para se tornar uma das expressões mais desafiadoras da historiografia contemporânea. Nos vinte ensaios de Que história pública queremos?, estudiosos e praticantes apresentam – de maneira enfática, crítica e propositiva – os modos pelos quais a sugestiva noção de história pública tem sido lida e reinterpretada no Brasil, dinamizando reflexões e práticas de pesquisa específicas, que dialogam com as tradições estrangeiras sem emulá-las. Como uma plataforma de observação do passado e de sua ressonância no presente, a história pública brasileira espelha a diversidade 
e amplitude do país do qual emerge.

In the arc of the last ten years, “public history” has ceased to be a marginal or virtually unknown term in Brazil and became one of the most challenging expressions of contemporary historiography. In the twenty essays of What Public History Do We Want?, scholars and public history practitioners present – emphatically, critically, and purposefully – the varied ways in which the suggestive idea of public history has been read and reinterpreted in Brazil, galvanizing original approaches and research practices that dialogue with  foreign traditions, without mimicking them. Like a platform from which to observe of the past and its resonance in the present, Brazilian public history evokes the diversity and breadth of the country from which it emerges. 

 

Conteúdo | Contents _

Introdução: Que história pública queremos?
Introduction: What Public History Do We Want?

Ana Maria Mauad, Ricardo Santhiago e Viviane Trindade Borges

Qual a relação entre a história pública e a profissionalização do historiador?
What is the relationship between public history and the professionalization of the historian’s craft?

Benito Bisso Schmidt

Qual a relação entre a história pública e o ensino de História?
What is the relationship between public history and the teaching of history?

Rodrigo de Almeida Ferreira

Quais as afinidades entre um mestrado profissional em ensino de história e a história pública?
What are the affinities between a master’s degree in history teaching and public history?

Marieta de Moraes Ferreira

Todo patrimônio é uma forma de história pública? 
Is every heritage a form of public history?

José Newton Coelho Meneses

Como a história pública pode contribuir para a preservação dos patrimônios difíceis?
How can public history contribute to the preservation of difficult heritage?

Viviane Trindade Borges

O que a história oral ensina à história pública?
What does oral history teach public history?

Juniele Rabêlo de Almeida 

Como as fotografias visualizam a história pública?
How do photographs envision public history?

Ana Maria Mauad

Quais os desafios dos museus em face da história pública?
Which challenges do museums face towards public history?

Paulo Knauss

Podem os palcos ser lugares de história pública?
Can public history take place on the stages?

Miriam Hermeto

Onde fica a autoridade do historiador no universo digital?
What is there to say about the historian’s authority in the digital universe?

Bruno Leal Pastor de Carvalho

Qual a função da história pública em um país caracterizado por uma forte concentração midiática?
What is public history for in a country marked by a strong media concentration?

Sônia Meneses

Qual o papel da história pública frente ao revisionismo histórico?
What is the role of public history before historical revisionism?

Caroline Silveira Bauer

É possível uma história pública dos temas sensíveis no Brasil?
Is a public history for sensitive issues possible in Brazil?

Samantha Viz Quadrat

Que diferença faz a perspectiva da história pública nos estudos sobre a escravidão?
What difference does the perspective of public history make in studies of slavery?

Hebe Mattos, Keila Grinberg, Martha Abreu

Como a história pública pode se comprometer com a diversidade LGBT?
How can public history commit to LGBT diversity?

James N. Green

Deve a história pública se comprometer com a democracia?
Should public history be committed to democracy?

Hebe Mattos

A história pública serve para a teoria da história, e vice-versa?
Is the theory of history useful to public history, and vice versa?

Rogério Rosa Rodrigues

História pública, por que não?
Why not public history?

Richard Cándida Smith

Como e por que fomentar uma história pública latino-americana?
How and why should Latin American public history be fostered?

Marta Gouveia de Oliveira Rovai

Pode-se falar de uma história pública brasileira?
Can we speak of a Brazilian public history?

Ricardo Santhiago

Referências
References

      
Sobre os autores
Contributors

A foto da capa: A história de uma rua ou a história na rua
The front cover photo: The history of a street, or, History on the street

Gilberto Tomé

 

Sobre os organizadores | The editors _

ANA MARIA MAUAD é professora titular da Universidade Federal Fluminense. Dedica-se ao ensino de teoria e metodologia da história. É autora do livro Poses e Flagrantes: ensaios sobre História e fotografias e organizadora da obra Fotograficamente Rio, a cidade e seus temas, além de vários artigos e capítulos de livros sobre temas ligados à história oral, história visual, história cultural e história da memória. Dedica especial interesse à reflexão crítica sobre fotografia. 

RICARDO SANTHIAGO é professor da Universidade Federal de São Paulo, onde coordena o Centro de Memória da Zona Leste. Seu trabalho interdisciplinar concentra-se nas áreas de história pública e história oral, comunicações e artes, teoria e metodologia de pesquisa. É autor e organizador de diversas obras, dentre as quais se destacam os livros História oral na sala de aula e História pública no Brasil: Sentidos e itinerários. Recebeu o 2012 Oral History Article Award da Oral History Association e o 2014 New Professional Award do National Council for Public History. Idealizou e organizou os primeiros cursos e simpósios sobre história pública no Brasil.

VIVIANE TRINDADE BORGES é professora da Universidade do Estado de Santa Catarina. É coordenadora do Laboratório de Patrimônio Cultural (Labpac/UDESC). Membro da Red Iberoamericana de Historia de la Psiquíatria e da International Federation for Public History (IFPH) e da Rede Brasileira de História Pública. Desenvolve investigações sobre os seguintes temas: História das instituições de confinamento, História da loucura e da psiquiatria, História das prisões, História Pública e Preservação do Patrimônio, em especial os Patrimônios Difíceis e o Patrimônio Prisional.

Que história pública queremos? What Public History Do We Want?

R$54,00
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Organizadores: Ana Maria Mauad, Ricardo Santhiago e Viviane Borges Trindade
Ano: 2018
ISBN: 978-85-93467-16-5
Formato 16x23, 360 páginas 

 

_ Sinopse | Abstract _

No arco dos últimos dez anos, “história pública” deixou de ser uma expressão marginal ou praticamente desconhecida no Brasil para se tornar uma das expressões mais desafiadoras da historiografia contemporânea. Nos vinte ensaios de Que história pública queremos?, estudiosos e praticantes apresentam – de maneira enfática, crítica e propositiva – os modos pelos quais a sugestiva noção de história pública tem sido lida e reinterpretada no Brasil, dinamizando reflexões e práticas de pesquisa específicas, que dialogam com as tradições estrangeiras sem emulá-las. Como uma plataforma de observação do passado e de sua ressonância no presente, a história pública brasileira espelha a diversidade 
e amplitude do país do qual emerge.

In the arc of the last ten years, “public history” has ceased to be a marginal or virtually unknown term in Brazil and became one of the most challenging expressions of contemporary historiography. In the twenty essays of What Public History Do We Want?, scholars and public history practitioners present – emphatically, critically, and purposefully – the varied ways in which the suggestive idea of public history has been read and reinterpreted in Brazil, galvanizing original approaches and research practices that dialogue with  foreign traditions, without mimicking them. Like a platform from which to observe of the past and its resonance in the present, Brazilian public history evokes the diversity and breadth of the country from which it emerges. 

 

Conteúdo | Contents _

Introdução: Que história pública queremos?
Introduction: What Public History Do We Want?

Ana Maria Mauad, Ricardo Santhiago e Viviane Trindade Borges

Qual a relação entre a história pública e a profissionalização do historiador?
What is the relationship between public history and the professionalization of the historian’s craft?

Benito Bisso Schmidt

Qual a relação entre a história pública e o ensino de História?
What is the relationship between public history and the teaching of history?

Rodrigo de Almeida Ferreira

Quais as afinidades entre um mestrado profissional em ensino de história e a história pública?
What are the affinities between a master’s degree in history teaching and public history?

Marieta de Moraes Ferreira

Todo patrimônio é uma forma de história pública? 
Is every heritage a form of public history?

José Newton Coelho Meneses

Como a história pública pode contribuir para a preservação dos patrimônios difíceis?
How can public history contribute to the preservation of difficult heritage?

Viviane Trindade Borges

O que a história oral ensina à história pública?
What does oral history teach public history?

Juniele Rabêlo de Almeida 

Como as fotografias visualizam a história pública?
How do photographs envision public history?

Ana Maria Mauad

Quais os desafios dos museus em face da história pública?
Which challenges do museums face towards public history?

Paulo Knauss

Podem os palcos ser lugares de história pública?
Can public history take place on the stages?

Miriam Hermeto

Onde fica a autoridade do historiador no universo digital?
What is there to say about the historian’s authority in the digital universe?

Bruno Leal Pastor de Carvalho

Qual a função da história pública em um país caracterizado por uma forte concentração midiática?
What is public history for in a country marked by a strong media concentration?

Sônia Meneses

Qual o papel da história pública frente ao revisionismo histórico?
What is the role of public history before historical revisionism?

Caroline Silveira Bauer

É possível uma história pública dos temas sensíveis no Brasil?
Is a public history for sensitive issues possible in Brazil?

Samantha Viz Quadrat

Que diferença faz a perspectiva da história pública nos estudos sobre a escravidão?
What difference does the perspective of public history make in studies of slavery?

Hebe Mattos, Keila Grinberg, Martha Abreu

Como a história pública pode se comprometer com a diversidade LGBT?
How can public history commit to LGBT diversity?

James N. Green

Deve a história pública se comprometer com a democracia?
Should public history be committed to democracy?

Hebe Mattos

A história pública serve para a teoria da história, e vice-versa?
Is the theory of history useful to public history, and vice versa?

Rogério Rosa Rodrigues

História pública, por que não?
Why not public history?

Richard Cándida Smith

Como e por que fomentar uma história pública latino-americana?
How and why should Latin American public history be fostered?

Marta Gouveia de Oliveira Rovai

Pode-se falar de uma história pública brasileira?
Can we speak of a Brazilian public history?

Ricardo Santhiago

Referências
References

      
Sobre os autores
Contributors

A foto da capa: A história de uma rua ou a história na rua
The front cover photo: The history of a street, or, History on the street

Gilberto Tomé

 

Sobre os organizadores | The editors _

ANA MARIA MAUAD é professora titular da Universidade Federal Fluminense. Dedica-se ao ensino de teoria e metodologia da história. É autora do livro Poses e Flagrantes: ensaios sobre História e fotografias e organizadora da obra Fotograficamente Rio, a cidade e seus temas, além de vários artigos e capítulos de livros sobre temas ligados à história oral, história visual, história cultural e história da memória. Dedica especial interesse à reflexão crítica sobre fotografia. 

RICARDO SANTHIAGO é professor da Universidade Federal de São Paulo, onde coordena o Centro de Memória da Zona Leste. Seu trabalho interdisciplinar concentra-se nas áreas de história pública e história oral, comunicações e artes, teoria e metodologia de pesquisa. É autor e organizador de diversas obras, dentre as quais se destacam os livros História oral na sala de aula e História pública no Brasil: Sentidos e itinerários. Recebeu o 2012 Oral History Article Award da Oral History Association e o 2014 New Professional Award do National Council for Public History. Idealizou e organizou os primeiros cursos e simpósios sobre história pública no Brasil.

VIVIANE TRINDADE BORGES é professora da Universidade do Estado de Santa Catarina. É coordenadora do Laboratório de Patrimônio Cultural (Labpac/UDESC). Membro da Red Iberoamericana de Historia de la Psiquíatria e da International Federation for Public History (IFPH) e da Rede Brasileira de História Pública. Desenvolve investigações sobre os seguintes temas: História das instituições de confinamento, História da loucura e da psiquiatria, História das prisões, História Pública e Preservação do Patrimônio, em especial os Patrimônios Difíceis e o Patrimônio Prisional.