Título: As pernadas que a gente dá: Narrativas orais de Dona Raimundinha Tapeba
Autor: Cristiane de Assis Portela, Diana Sales Ferreira Tapeba, Thallys Kawan Lima Duarte e Davi da Silva Alves Ribeiro
Ano: 2025
ISBN: 978-65-86903-56-0
Formato: 18 x 20 cm
Páginas: 118

 

Sinopse _

As pernadas que a gente dá convida leitoras e leitores a caminhar com Dona Raimundinha Tapeba por trilhas de sabedoria, humor e coragem. Fruto de um projeto de história oral realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília no Território Indígena Tapeba, em Caucaia/CE, entre 2020 e 2023, reúne relatos de memória dessa liderança indígena – narrativas atravessadas por desafios, perdas, saberes tradicionais, modos de fazer, espiritualidade e esperança nas novas gerações. Constituindo uma experiência de autoria coletiva e interpretação compartilhada do processo histórico, a obra discute também aspectos metodológicos, como o uso de fotografias e fontes documentais como ativadores de memória e a confrontação com narrativas oficiais. O livro, assim, oferece ao público uma leitura sensível sobre a história, a cultura e a luta contemporânea dos povos indígenas do Ceará. No âmbito das atividades do Grupo de Pesquisa Pluriepistemologias e Ensino de História, com apoio do Edital Universal 2021 do CNPq, experimentamos também as estratégias de construção de contranarrativas e de afirmação das vozes indígenas na escrita da história do Brasil.

 

_ Sumário _ 

Prefácio – Dona Raimundinha, a mãe da Aldeia Lagoa dos Tapeba
Weibe Tapeba

Introdução – Notas sobre o encontro com a pesquisa e as narrativas de Dona Raimundinha
Diana Sales Tapeba, Thallys Duarte e Davi Ribeiro

 

Eixo A: Dona Raimundinha

1. Índio é bicho teimoso   2. Todo mundo ficou Tapeba   3. Trapemembé   4. É uma mistura de Tapeba com não Tapeba   5. Nininha   6. Parir e cozinhar feijão   7. Meu diário   8. Completando eras

 

Eixo B: Labuta

9. Graúna   10. Pedreira   11. Cerâmica   12. Casa dos outros   13. Costura   14. Minha casa

 

Eixo C: Ofícios

15. Pegando menino   16. Levantando o vento   17. Levantando água   18. Curando com mato   19. Tecendo redes e o barro

 

Eixo D: Modos de fazer

20. Boniteza   21. Pau Branco    22. Uma tiara, mas feito frôzinha  23. Teia de aranha   24. Um pedaço de roçado

 

Eixo E: Educar

25. Comprava três lápis, fazia seis   26. Tudo começou debaixo do pé de pau   27. Não fala de professor, não!   28. Escola diferenciada

 

Eixo F: Outras gentes I – Animais

29. Tatua barriguda   30. Sabiá livre   31. Bichos da noite   31. Peixe pema

 

Eixo G: Outras gentes II – Plantas

32. Coitezeira   33. Torém   34.Jurema e Carnaúba   35. Pisa na folhinha da Jurema   36. Tudo era feito da Carnaúba

 

Eixo H: Outras gentes III – Mata Grossa

37. Vamos deixar dessa arrumação!   38. Onde tinha uma mata, agora tá apenas uma vagem   39. A revolta da natureza   40. Na beira do mar   41. Chuva de pedra   42. Tem que ser ligeiro e pensar como o vento   43. Eu confio no meu chá, no meu sumo de coisa   44. Plantar uma plantinha

 

Eixo I: Raízes

45. História é aquela coisa que a gente não deve deixar morrer   46. Mata queimada   47. Falei grosso!   48. Vida sacrifiçosa   49. Rebolava uma enxada nas costas e ia simbora pro roçado   50. Muitas pernadas   51. Botar pra fora   52. Nós queremos nossa terra demarcada

 

Posfácio – Carta a Dona Raimundinha
Bruna Paiva de Lucena

Outras andanças e gentes... Em memória de Seu Zé Soares Tapeba
Diana Sales Ferreira Tapeba

Notas sobre a pesquisa em história oral – Parte I: Encontros interculturais, atravessamentos históricos e o uso de fontes documentais junto ao Povo Tapeba
Cristiane de Assis Portela

Notas sobre a pesquisa em história oral – Parte II: Fontes históricas como ativadores de memórias junto ao Povo Tapeba
Diana Sales Ferreira Tapeba

Referências

Sobre as pessoas organizadoras

 

Sobre os autores _

CRISTIANE DE ASSIS PORTELA é professora do Departamento de História e do PPG em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais, na Universidade de Brasília. Lidera o Grupo de Pesquisa Pluriepistemologias e Ensino de História, cadastrado no CNPq. É Doutora em História Social pela Universidade de Brasília (2011), Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás (2006) e Graduada em História pela Universidade Estadual de Goiás (2003). 

DIANA SALES FERREIRA TAPEBA é graduada em História pela Universidade de Brasília (2025), indígena da Comunidade Lagoa dos Tapeba, Caucaia-CE. Atuou em três projetos de iniciação científica (PIBIC-CNPq) voltados para à História indígena e História oral. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa Pluriepistemologia e Ensino de História (CNPq) com experiência em História Ambiental e História Indígena. 

THALLYS KAWAN LIMA DUARTE é graduado em História pela Universidade de Brasília (2025). É pesquisador do Grupo de Pesquisa Pluriepistemologias e Ensino de História (CNPq), com experiência em História Ambiental e História indígena a partir de metodologias da História oral. 

DAVI DA SILVA ALVES RIBEIRO é graduando em História pela Universidade de Brasília (2025). Tem experiência na análise de fontes documentais relacionadas à história local do Distrito Federal e história indígena. É estudante pesquisador do Grupo de Pesquisa Pluriepistemologias e Ensino de História (CNPq).

As pernadas que a gente dá - Cristiane de Assis Portela, Diana Sales Ferreira Tapeba, Thallys Kawan Lima Duarte e Davi da Silva Alves Ribeiro

R$58,00
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Título: As pernadas que a gente dá: Narrativas orais de Dona Raimundinha Tapeba
Autor: Cristiane de Assis Portela, Diana Sales Ferreira Tapeba, Thallys Kawan Lima Duarte e Davi da Silva Alves Ribeiro
Ano: 2025
ISBN: 978-65-86903-56-0
Formato: 18 x 20 cm
Páginas: 118

 

Sinopse _

As pernadas que a gente dá convida leitoras e leitores a caminhar com Dona Raimundinha Tapeba por trilhas de sabedoria, humor e coragem. Fruto de um projeto de história oral realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília no Território Indígena Tapeba, em Caucaia/CE, entre 2020 e 2023, reúne relatos de memória dessa liderança indígena – narrativas atravessadas por desafios, perdas, saberes tradicionais, modos de fazer, espiritualidade e esperança nas novas gerações. Constituindo uma experiência de autoria coletiva e interpretação compartilhada do processo histórico, a obra discute também aspectos metodológicos, como o uso de fotografias e fontes documentais como ativadores de memória e a confrontação com narrativas oficiais. O livro, assim, oferece ao público uma leitura sensível sobre a história, a cultura e a luta contemporânea dos povos indígenas do Ceará. No âmbito das atividades do Grupo de Pesquisa Pluriepistemologias e Ensino de História, com apoio do Edital Universal 2021 do CNPq, experimentamos também as estratégias de construção de contranarrativas e de afirmação das vozes indígenas na escrita da história do Brasil.

 

_ Sumário _ 

Prefácio – Dona Raimundinha, a mãe da Aldeia Lagoa dos Tapeba
Weibe Tapeba

Introdução – Notas sobre o encontro com a pesquisa e as narrativas de Dona Raimundinha
Diana Sales Tapeba, Thallys Duarte e Davi Ribeiro

 

Eixo A: Dona Raimundinha

1. Índio é bicho teimoso   2. Todo mundo ficou Tapeba   3. Trapemembé   4. É uma mistura de Tapeba com não Tapeba   5. Nininha   6. Parir e cozinhar feijão   7. Meu diário   8. Completando eras

 

Eixo B: Labuta

9. Graúna   10. Pedreira   11. Cerâmica   12. Casa dos outros   13. Costura   14. Minha casa

 

Eixo C: Ofícios

15. Pegando menino   16. Levantando o vento   17. Levantando água   18. Curando com mato   19. Tecendo redes e o barro

 

Eixo D: Modos de fazer

20. Boniteza   21. Pau Branco    22. Uma tiara, mas feito frôzinha  23. Teia de aranha   24. Um pedaço de roçado

 

Eixo E: Educar

25. Comprava três lápis, fazia seis   26. Tudo começou debaixo do pé de pau   27. Não fala de professor, não!   28. Escola diferenciada

 

Eixo F: Outras gentes I – Animais

29. Tatua barriguda   30. Sabiá livre   31. Bichos da noite   31. Peixe pema

 

Eixo G: Outras gentes II – Plantas

32. Coitezeira   33. Torém   34.Jurema e Carnaúba   35. Pisa na folhinha da Jurema   36. Tudo era feito da Carnaúba

 

Eixo H: Outras gentes III – Mata Grossa

37. Vamos deixar dessa arrumação!   38. Onde tinha uma mata, agora tá apenas uma vagem   39. A revolta da natureza   40. Na beira do mar   41. Chuva de pedra   42. Tem que ser ligeiro e pensar como o vento   43. Eu confio no meu chá, no meu sumo de coisa   44. Plantar uma plantinha

 

Eixo I: Raízes

45. História é aquela coisa que a gente não deve deixar morrer   46. Mata queimada   47. Falei grosso!   48. Vida sacrifiçosa   49. Rebolava uma enxada nas costas e ia simbora pro roçado   50. Muitas pernadas   51. Botar pra fora   52. Nós queremos nossa terra demarcada

 

Posfácio – Carta a Dona Raimundinha
Bruna Paiva de Lucena

Outras andanças e gentes... Em memória de Seu Zé Soares Tapeba
Diana Sales Ferreira Tapeba

Notas sobre a pesquisa em história oral – Parte I: Encontros interculturais, atravessamentos históricos e o uso de fontes documentais junto ao Povo Tapeba
Cristiane de Assis Portela

Notas sobre a pesquisa em história oral – Parte II: Fontes históricas como ativadores de memórias junto ao Povo Tapeba
Diana Sales Ferreira Tapeba

Referências

Sobre as pessoas organizadoras

 

Sobre os autores _

CRISTIANE DE ASSIS PORTELA é professora do Departamento de História e do PPG em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais, na Universidade de Brasília. Lidera o Grupo de Pesquisa Pluriepistemologias e Ensino de História, cadastrado no CNPq. É Doutora em História Social pela Universidade de Brasília (2011), Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás (2006) e Graduada em História pela Universidade Estadual de Goiás (2003). 

DIANA SALES FERREIRA TAPEBA é graduada em História pela Universidade de Brasília (2025), indígena da Comunidade Lagoa dos Tapeba, Caucaia-CE. Atuou em três projetos de iniciação científica (PIBIC-CNPq) voltados para à História indígena e História oral. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa Pluriepistemologia e Ensino de História (CNPq) com experiência em História Ambiental e História Indígena. 

THALLYS KAWAN LIMA DUARTE é graduado em História pela Universidade de Brasília (2025). É pesquisador do Grupo de Pesquisa Pluriepistemologias e Ensino de História (CNPq), com experiência em História Ambiental e História indígena a partir de metodologias da História oral. 

DAVI DA SILVA ALVES RIBEIRO é graduando em História pela Universidade de Brasília (2025). Tem experiência na análise de fontes documentais relacionadas à história local do Distrito Federal e história indígena. É estudante pesquisador do Grupo de Pesquisa Pluriepistemologias e Ensino de História (CNPq).

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